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CONGRATULATIONS to Mario Miguel!
He is now the first Matador dos Açores
On August 27, 2006, Mario Miguel
became the first full-pledge Matador
from and for the Açores Island
as well as being the 35th of Portugal.
 
Below are more Articles about Mario Miguel's Alternativa in Portuguese & Spanish
ORELHA PARA MÁRIO MIGUEL EM DIA DE ALTERNATIVA
by Rui Levesinho - 28/8/06
www.toirosecavalos.com
Mário Miguel tornou-se ontem, dia 27, matador de toiros. Foi em Cuenca (Segóvia), que o agora primeiro matador da história dos Açores realizou o sonho de se doutorar como matador de toiros, feito que se junta à também alternativa de cavaleiro tauromáquico profissional.

Mario Miguel in Spain

Das mãos de Alfonso Romero, seu padrinho de cerimónia, Mário Miguel recebeu a muleta que veio a lidar o seu primeiro toiro como matador de toiros, e ao qual cortou uma orelha. Com o que fechou praça, o novel matador deu volta.

A partir de ontem, Portugal tem o seu 35º matador de toiros.

Diante de toiros de Astolfi actuaram Alfonso Romero (duas orelhas; duas orelhas), Francisco Marco (ovação; volta) e Mário Miguel, que recebia a alternativa (orelha; volta).

 
Já Matador de Toiros
source: www.acores.net

Sete anos depois da profissionalização como cavaleiro, Mário Miguel alcançou outro doutoramento em tauromaquia. Tornou-se Matador de Toiros, o 35º de Portugal, o 1º dos Açores.

A alternativa foi apadrinhada por Alfonso Romero, na corrida inicial da Feira de Cuellar, província de Segóvia, Espanha, no domingo passado, 27 de Agosto.

Mário Miguel estoqueou, à primeira, o toiro da alternativa, Fantasmita( de nome), 5 anos, nº 80, 480 Kg.s, liston/chorreado, da Ganadaria de Herdeiros de Francisco Frias Biqueras, na sequência do toureio (possível) de capote, dois pares de bandarilhas de forma asseada e conseguida faena de muleta.

Mereceu, por isso, o troféu, pedido com força, ambiente e alegria pelo público de Cuellar.

A Direcção da Corrida concedeu-lha.

Começou bem o 1º dia do futuro de Mário Miguel!

Embora a data de 27 traga à recordação dos taurinos a trágica colhida que havia de apagar a estrela da vida de Manolete, para Mário Miguel 27 tem sido sinónimo de festa e consagração.

Foi a 27 de Maio de 1999 que se tornou cavaleiro tauromáquico, recebendo a alternativa das mãos de Luís Miguel da Veiga na arena da Praça de Toiros do Campo Pequeno, ainda hoje considerada a “catedral” mundial do toureio a cavalo.

Agora, num outro 27, este de Agosto de 2006, com 27 anos de idade, Mário Miguel apostou e venceu de novo.

Venceu outra trajectória da carreira; venceu desafio de sentimentos e raízes profundas; venceu nos terrenos da verdade, com o capote, com as bandarilhas, com a muleta e, sobretudo, venceu na Sorte Suprema - a morte do toiro -, estoqueando à primeira.

Venceu, guindando-se à categoria de Matador de Toiros e, nesse escalão, conquistou a primeira orelha.

O relato da primeira corrida de Mário Miguel como Matador de Toiros foi elaborado com base na disponibilidade, aberta, franca e total, do apoderado do novel Matador de Toiros, Jaime Amante. É um relato emocionado pelas incidências do acto e da corrida, feito cerca de meia hora depois de terminada a corrida.

Segundo Jaime Amante, e para que se “cumprisse” o que vem sendo habitual, calhou ao Mário o pior lote, o mais complicado. Sobretudo o toiro da alternativa, pela idade (nascido em Agosto de 2001) e na sequência dos incidentes do encierro, era sobremaneira complicado.

Já no sorteio, ninguém gostara daquele exemplar de Frias Biqueras.

Era um toiro a pedir um toureiro cuajado e com técnica. Era isso que pedia e foi isso que teve!

O jovem novilheiro, que se fazia matador na ocasião, foi sensacional.

A estocada mortal, à primeira, exigia, e mereceu, a orelha, pedida com força, com ambiente e com muita alegria pelos tendidos da Praça de Cuellar.

Foi, como se diz na gíria taurina, “uma orelha de peso”.

O segundo do lote de Mário Miguel era mais bonito, com cara e mais pitons mas muito parado.

Depois do capote, o possível, das bandarilhas e da faena de muleta, Mário Miguel voltou a estar bem na Sorte Suprema. A meia estocada levou a intervir com o descabello, situação que “roubou” a segunda orelha.

Mário deu volta ao ruedo.

O padrinho de alternativa de Mário Miguel saiu triunfador da corrida. Alfonso Romero cortou 3 orelhas. Quanto a Francisco Marco, limitou-se a ser aplaudido.

A noite espanhola de Cuellar teve um toque especial, de cunho açoriano.
No meio da euforia, lógica e compreensível, o 1º Matador de Toiros dos Açores, Mário Miguel, “arranjou” um tempinho para expressar a “a UNIÃO” a alegria e a satisfação que lhe dava a chegada a novo patamar da carreira de toureiro.

Em resposta à pergunta sobre a forma como se sentira e como correra a primeira corrida como Matador de Toiros, Mário Miguel disse:

-“Correu bem. A corrida, no geral, saiu mansa e muito parada.

O meu toiro de alternativa ficou marcado pelos incidentes do encierro. Para além dos 5 anos, criou muito sentido e tornou-se complicado.

Dentro do que foi possível e das condições do toiro, toureei-o bem.

Matei à primeira e cortei uma orelha.

O segundo do lote tinha mais condições de lide. Permitiu-me uma boa série de muletazos mas tardou a cair com meia estocada, situação que levou a ter que intervir com o descabello.

Só permitiu volta à Praça.

Foi, afinal, um saldo bem positivo para mim.”

Segundo Jaime Amante, a boa prestação de Mário Miguel na corrida inicial da Feira de Cuellar já deu para concretizar duas corridas em praças de Espanha num futuro bem próximo.

Nesta hora de regozijo, há que endereçar a Mário Miguel, a toda a família e ao staff técnico os elogios merecidos e desejos das maiores fortunas na carreira tauromáquica, não podendo de forma alguma esquecer essa Figura de Toureio, que dá pelo nome de António Badajoz, de quem o mais novo Matador de Toiros de Portugal, o 1º dos Açores, muito recebeu nos conselhos e ensinamentos de mestria na execução técnica e toureira de cada lance, de cada passe, de cada remate e postura, antes, durante e depois de cada tercio.

 
Mário Miguel com alternativa marcada -Primeiro Matador de toiros açoriano
source: www.tauromaquia.viaoceanica.com
20/07/2006 - 19:00
O novilheiro terceirense, Mário Miguel, vai tirar a alternativa de Matador, no próximo dia 27 de Agosto, na feira taurina de Cuéllar.

“Com a ajuda de Deus e muito esforço tudo farei para vir a ser o primeiro matador de toiros açoriano”. O sonho de Mário Miguel, manifestado publicamente no final do ano passado, está prestes a ser concretizado. No Domingo, 27 de Agosto (às 17h00 dos Açores), em Cuéllar (Espanha), o terceirense vai entrar na arena para tirar a alternativa de matador de toiros.

Mário Miguel Simão Fernandes Silva lidará toiros dos herdeiros de Luís Frias Biqueras e será apadrinhado pelo matador Alfonso Romero. Segundo conseguimos apurar, a testemunha será o matador Francisco Marcos – que triunfou recentemente em Pamplona.

Mário Miguel apresenta-se para alternativa com duas particularidades, o único cavaleiro de alternativa que se tornou matador e o primeiro açoriano a alcançar este patamar profissional.
Desde a primeira apresentação a cavalo nas Sanjoaninas de 1991, Mário Miguel percorreu um longo caminho na busca do sonho de se tornar matador de toiros.

O, ainda novilheiro, de 27 anos de idade, garantiu, ao nosso jornal, que foi uma longa caminhada. O próprio sintetiza o percurso: “suor, sangue e lágrimas”.
Olhando pelo passado, assume sem rodeios que para um açoriano “é mais difícil ser matador”. “Tive de abandonar a minha terra para me dedicar ao toureio em Portugal continental e em Espanha”, recorda, adiantando que matou o primeiro toiro aos 21 anos, numa idade em que qualquer espanhol já tinha morto “dezenas”.

Esta temporada, o ainda novilheiro já toureou em oito corridas, todavia, ainda não matou nenhum toiro – um obstáculo para quem tem alternativa marcada. “Realizar uma boa faena já é difícil, mas concretizar de primeira a sorte suprema ainda mais”- explica.

A par destas dificuldades, existem outras, porventura, uma das mais importantes é a responsabilidade de ter a seu cargo uma quadrilha (três bandarilheiros, dois picadores, um moço de espadas e um ajudante).
A temporada de 2005 ajudou o terceirense a alcançar a alternativa de Matador:
“O triunfo nas Sanjoaninas ao lado de figuras como o “El Fandi” foi mediático, no entanto participei em outras corridas onde as lides correram bem. Nomeadamente em uma organizada pela empresa responsável minha alternativa”.

Este ano, no Campo Pequeno, as crónicas deram-lhe nota “positiva”. “Mário Miguel, brindando a sua faena a Rui Bento Vasques, gerente do novo Campo Pequeno, obsequiou o público com uma recepção do toiro à porta gaiola, culminando a sua lide com um bonito tércio de bandarilhas. Já na muleta, a colaboração do seu oponente faltou, conseguindo, apenas, alguns passes com a mão direita” – refere um dos jornalistas tauromáquicos presentes no evento.

A Feira de Cuéllar, um município de Espanha, na província de Segóvia, é composta por seis corridas, que realizarão de 27 de Agosto a 02 de Setembro.
Cuéllar é conhecida no mundo taurino pelos seus “encierros”. Reza a história que são os mais antigos de Espanha. “No século XII, o Bispo Segóvia Geraldo proibiu os padres de assistirem aos "juegos de toros".

Actualmente participam no “encierro”de Cuéllar mais de 10 mil pessoas. Em cada manhã, durante os dias de festa, os toiros são largados em campo aberto, a seis quilómetros da povoação, e são conduzidos pelos habitantes locais, e visitantes, até à praça.
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